Funcionário de Wizard diz à PF não ver empresário “há bastante tempo”
PF informou à Justiça que, pelos registros imigratórios, o empresário está fora do Brasil desde 30 de março
atualizado
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A Justiça Federal informou, nesta sexta-feira (18/6), à CPI da Covid do Senado que a Polícia Federal não conseguiu cumprir o mandado de condução coercitiva de Carlos Wizard. A medida havia sido pedida pela comissão após o empresário faltar ao depoimento marcado para a quinta-feira (17/6).
Segundo documentos aos quais a coluna teve acesso, policiais federais foram à residência de Wizard em Campinas (SP) nesta quinta-feira, mas ninguém atendeu ao interfone. Na saída, porém, um homem que se identificou como funcionário do imóvel disse aos policiais que não via o empresário “há bastante tempo”.
Veja a petição:
Petição criminal contra Carlos Wizard by Metropoles on Scribd
Da residência do empresário, os homens da PF foram até uma empresa que pertence à filha de Wizard, também em Campinas. Lá, segundo o relato do delegado Flávio Reis, responsável pelo caso, uma funcionária teria informado que o empresário ainda se encontra fora do Brasil.
No relato à Justiça, a PF informou que Wizard deixou o Brasil no dia 30 de março de 2021, às 8h33, por meio do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Do terminal, ele embarcou em voo com destino à Cidade do México, no México, “não constando movimento migratório de retorno”.