Fim da jornada 6×1: PT pressiona presidente da CCJ por protagonismo
Após repercussão sobre fim da jornada 6×1, deputados do PT pressionam presidente da CCJ a priorizar PEC sobre tema apresentada por petista
atualizado
Compartilhar notícia
Após a grande repercussão do tema nas redes sociais, bancada do PT na Câmara decidiu embarcar de vez na PEC que quer acabar com a jornada de trabalho 6×1. Os petistas, no entanto, exigem protagonismo no assunto.
A estratégia dos deputados do PT, segundo apurou a coluna, será pressionar a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Carol de Toni (PL-SC), a priorizar a PEC do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
A bancada petista pedirá à presidente da CCJ que apense à proposta de Lopes outra PEC sobre o tema, que será protocolada em breve pela deputada Érika Hilton, líder do PSol na Câmara.
Para que isso aconteça, a presidente comissão precisa designar um relator para a PEC do deputado petista, que foi apresentada em 2019 e, desde então, ficou tramitando quatro anos na comissão sem ser votada.
A PEC de Reginaldo Lopes já teve um relator antes na CCJ: o deputado Tarcísio Motta (PSol-RJ). O parlamentar, contudo, deixou o colegiado. Por isso, um novo relator precisa ser designado.
Os projetos
A proposta apresentada pelo deputado do PT mineiro prevê que a “duração do trabalho normal não seria superior a oito horas diárias e 36 semanais”. A nova regra, porém, só entraria em vigor 10 anos após sua aprovação.
O texto de Érika Hilton, por sua vez, propõe que a duração do trabalho normal não seja superior a oito horas diárias e 36 horas semanais, com jornada de trabalho semanal de quatro dias e três de folga.