Candidato à presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ex-ministro e senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) deu início a uma ofensiva em busca do apoio do Republicanos.

Na terça-feira (6/12), Marinho e atuais senadores do PL participaram de um jantar com lideranças do Republicanos para discutir o possível apoio da legenda ao ex-ministro.

O encontro aconteceu na casa do líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), e reuniu senadores como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Wellington Fagundes (PL-MT) e Eduardo Gomes (PL-TO).

Durante a reunião, no entanto, uma fala de Marinho deixou senadores e lideranças do Republicanos em dúvida se a candidatura do senador potiguar eleito é realmente para valer.

Segundo relatos, Marinho defendeu que o PL e o Republicanos formem um bloco no Senado, pois, juntos, serão mais fortes para negociar na disputa da Mesa Diretora, em fevereiro de 2023.

A fala provocou uma reação imediata do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), que questionou Marinho se a candidatura era mesmo para valer. O ex-ministro garantiu que sim.

“Claro que é para valer. Blocos aumentam a escolha, e para o Republicanos é importante. Somos a maior bancada e, com o bloco que estimulamos com PP e Republicanos, já largamos com 25 senadores. Nossa conta é muito favorável e vamos vencer!”, rebateu Portinho à coluna.

A partir de 2023, o Republicanos terá quatro senadores. Além de Mecias, a bancada da legenda na Casa terá Damares Alves (DF), Hamilton Mourão (RS) e Cleitinho (MG).