FAB e PF têm uma suspeita sobre avião interceptado vindo da Bolívia
Com apoio da PF, FAB interceptou um avião que tinha matrícula brasileira e ingressou ilegalmente no Brasil proveniente da Bolívia
atualizado
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Integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Federal têm uma suspeita sobre o avião proveniente da Bolívia interceptado nas proximidades de Porto Velho, capital de Rondônia, nessa quarta-feira (26/6).
Militares da FAB e investigadores da PF ouvidos pela coluna dizem, sob reserva, que tudo leva a crer que a aeronave era usada para o tráfico de drogas internacional entre Brasil e Bolívia.
O modelo interceptado era um Cessna 401A, com capacidade para cerca de 3 a 4 passageiros. Segundo fontes da Aeronáutica, embora estivesse vindo da Bolívia, a aeronave tinha matrícula registrada no Brasil.
O avião foi interceptado no período da manhã, antes, portanto, da tentativa de golpe militar na Bolívia. De acordo com integrantes da FAB, o acionamento para a operação foi feito exatamente às 8h39.
A aeronave foi detectada por radares da FAB em Rondônia, após ações de inteligência da PF. Dois caças A-29 Super Tucano, da defesa aérea, foram acionados para realizar a interceptação.
A entrada do avião em solo brasileiro foi considerada ilícita. Isso porque, ao ser abordado, o piloto não obedeceu às ordens das autoridades brasileiras e fugiu até ingressar no espaço aéreo da Bolívia novamente.
A operação para interceptar a aeronave fez parte da Operação Ostium, interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), que visam coibir ilícitos nas fronteiras do Brasil.