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Ex-ministro de Bolsonaro tenta se desvincular de general preso

Ex-ministro de Jair Bolsonaro tem procurado pessoas em Brasília para se desvincular do general preso por suspeita de planejar morte de Lula

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Osmar Terra e general Ramos vão ao ministério da Saúde
1 de 1 Osmar Terra e general Ramos vão ao ministério da Saúde - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, o general da reserva Luiz Eduardo Ramos vem atuando, desde a terça-feira (19/11), para tentar se desvincular do colega general Mário Fernandes.

Ex-número 2 de Ramos na Secretaria-Geral da Presidência, Fernandes foi preso pela Polícia Federal na terça por suspeita de envolvimento em plano para matar o presidente Lula em 2022.

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General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e Bolsonaro
Presidente Bolsonaro e general Ramos vão ao Congresso Nacional acompanhar entrega simbólica da MP Eletrobrás no Salão Azul do Senado Federal
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General Luiz Eduardo Ramos

Marcos Corrêa/PR
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General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e Bolsonaro

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Presidente Bolsonaro e general Ramos vão ao Congresso Nacional acompanhar entrega simbólica da MP Eletrobrás no Salão Azul do Senado Federal

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Desde que a operação veio à tona, Ramos passou a procurar figuras da política, do Judiciário e da imprensa para tentar dizer que não teria qualquer proximidade com o general preso e com o suposto plano.

Ex-ministro foi citado em decisão

O próprio Ramos, como noticiou a coluna na quarta-feira (20/11), chegou a ser citado ao menos três vezes na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes na qual ele autorizou a prisão de Fernandes.

Na decisão do ministro do STF, o ex-ministro general, que também chefiou a Casa Civil e a Secretaria de Governo, é mencionado como um dos interlocutores de Mario Fernandes.

Moraes cita o nome de Ramos atribuindo a investigações da Polícia Federal sobre o tema. Em dos trechos, diz que ele recebeu mensagem de áudio de Mário Fernandes, que foi número 2 de Ramos na Secretaria-Geral da Presidência.

O áudio, segundo a PF, foi enviado em 4 de novembro de 2022. Nele, o general preso na terça-feira fala sobre uma “live” nas redes sociais realizada por um influenciador argentino.

Mario aponta para Ramos que a transmissão poderia ser usada como forma de propagar a ideia de que houve fraude nas eleições presidenciais de 2022 no Brasil, vencida por Lula. Ramos aparentemente não respondeu.

A PF aponta que entre os dias 15 e 16 de novembro, Mário enviou outro áudio pedindo para Ramos “blindar” Bolsonaro contra qualquer desestímulo de apoio aos “atos antidemocráticos”.

Não há menção na decisão de Moraes que foi tornada pública uma resposta de Ramos. O ex-ministro general também não foi alvo de qualquer decisão do STF nem aparece no rol de investigados.

A situação é diferente da dos ex-ministros e generais da reserva Braga Netto e Augusto Heleno. Ambos têm sido citados recorrentemente como personagens importantes na suposta trama golpista.

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