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Esquerda quer “deputados pastores” fora da comissão do PL do Aborto

Deputados de esquerda pediram a Arthur Lira para que parlamentares pastores fiquem de fora da comissão que analisará o PL do Aborto[

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Manifestação em São Paulo a favor do aborto legal - Metrópoles
1 de 1 Manifestação em São Paulo a favor do aborto legal - Metrópoles - Foto: Getty Images

Deputados de esquerda fizeram uma pedido polêmico ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para a escolha dos membros da futura comissão especial que discutirá o mérito do PL do Aborto na Casa.

O pedido foi para que nenhum “deputado pastor” integre o colegiado. O argumento é de que isso contribuirá para a laicidade dos debates sobre o PL, que propõe equiparar o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio.

A ideia foi prontamente rejeitada por parlamentares de direita. Deputados evangélicos estão na linha de frente em defesa do projeto. O próprio autor do projeto, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), é pastor da Assembleia de Deus.

Argumentos da esquerda

Uma das principais críticas da esquerda ao texto é de que os argumentos para a restrição do aborto após as 22 semanas seriam essencialmente religiosos. E que, portanto, não teriam espaço no estado laico brasileiro.

Os debates sobre a comissão especial, entretanto, deverão demorar para terminar. Lira já avisou aos deputados que o colegiado deve ser criado apenas no segundo semestre de 2024, após as eleições municipais de outubro.

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