Equipe de Haddad prevê “gorduras” em programas sociais e estima cortes
Integrantes do time de Haddad avaliam que sobras no Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida poderão justificar cortes no Orçamento da União
atualizado
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A equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê “gorduras” no orçamento estimado para programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida em 2023.
A avaliação de integrantes da equipe econômica é de que essas sobras poderão justificar cortes no Orçamento da União ao longo do ano, ajudando a melhorar as contas do governo.
No orçamento do Bolsa Família, por exemplo, a estimativa do time de Haddad é de que a “gordura” pode chegar a R$30 bilhões. A sobra seria decorrente da exclusão de usuários com cadastros fraudulentos.
Já no Minha Casa Minha Vida, a gordura poderia chegar a R$ 10 bilhões. A previsão leva em conta o fato de que o programa ainda será reeditado e de que haverá pouco tempo hábil para execução completa do total de recursos.
Membros da equipe econômica admitem que os valores no orçamento desses programas, aprovado após a PEC de Transição, foram superestimados para que o governo não corresse o “risco de errar”.
Equilíbrio fiscal
Auxiliares de Haddad ressaltam que o corte das “gorduras” se soma ao pacote de medidas para elevar a receita do governo lançado pelo ministro, em busca de equilíbrio fiscal.
O pacote foi divulgado por Haddad em 12 de janeiro. Na ocasião, a equipe econômica foi criticada por não apresentar opções concretas de corte nas despesas do governo.