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Entidades patronais sondam Alckmin sobre Lula e reforma trabalhista

Geraldo Alckmin foi procurado por entidades patronais, que temem revogação da reforma trabalhista defendida em um eventual governo Lula

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Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele usa blazer escuro, camiseta branca, óculos e está com a palma da mão para cima
1 de 1 Na imagem colorida, um homem está posicionado no centro. Ele usa blazer escuro, camiseta branca, óculos e está com a palma da mão para cima - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin foi procurado recentemente por entidades patronais de diversos setores. Elas questionaram o ex-tucano, cotado para ser candidato a vice de Lula, sobre a possibilidade de o petista revogar a reforma trabalhista, caso o ex-presidente vença as eleições deste ano.

Como mostrou a coluna, Alckmin está preocupado com as declarações de Lula sobre o tema. A preocupação foi relatada pelo ex-governador em encontro com o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), na manhã desta segunda-feira (10/1), em São Paulo.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

À coluna, Paulinho disse que Alckmin concordou com a ideia defendida pelo Solidariedade e pelas centrais sindicais de que a reforma trabalhista precisa de ajustes pontuais. O ex-governador ressaltou ao deputado, porém, ser contra um descarte total das atuais regras, aprovadas durante o governo Michel Temer (MDB).

No encontro nesta segunda, ficou inclusive acertado entre Paulinho e o ex-governador de São Paulo o compartilhamento de informações sobre a revogação da reforma trabalhista na Espanha, considerada como modelo por Lula e por parte de lideranças petistas.

Nos últimos dias, o ex-presidente da República e a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), têm defendido uma revogação ampla da reforma trabalhista. Outro ponto na mira dos petistas caso vençam a disputa pelo Palácio do Planto é revogar de vez o teto de gastos.

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