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Empresários criticam discurso de Jair Bolsonaro na Fiesp

Presidente Jair Bolsonaro focou discurso ao empresariado na Fiesp em medidas de combate à corrupção na máquina pública

atualizado

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Palácio do Planalto
Presidente Jair Bolsonaro em fórum na Fiesp
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro em fórum na Fiesp - Foto: Palácio do Planalto

O discurso do presidente Jair Bolsonaro em evento na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) nessa quarta-feira (15/12) foi criticado por parte dos empresários presentes no evento. Nas palavras de um executivo ouvido pela coluna sob reserva, a fala foi “mais do mesmo”.

Para empresários, mesmo após três anos de governo, Bolsonaro “repetiu” na Fiesp o que costumava falar no primeiro ano de sua gestão, em 2019, sobre mudanças ordenadas por ele para combater a corrupção na máquina pública. Propostas econômicas ficaram em segundo plano no discurso de ontem.

Como noticiou o Metrópoles, Bolsonaro dedicou boa parte de sua fala ao empresariado para elencar trocas nos comandos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Inmetro e o cancelamento de contratos de gestões anteriores no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Na Fiesp, o presidente da República também voltou a afirmar que não terá “sobressalto” com a atuação de André Mendonça, que toma posse nesta quinta-feira (16/12) como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e a criticar a “política do fique em casa” durante a pandemia da Covid-19.

Empresários avaliam que Bolsonaro deveria ter focado seu discurso em medidas econômicas, principalmente com sinalizações para um eventual segundo governo. “O discurso dele não evoluiu. Foi o mesmo conteúdo de 2019, a mesma fotografia do início do governo”, resumiu à coluna um dos presentes.

Para o futuro, as únicas sinalizações do atual chefe do Palácio do Planalto foi de que terá direito a indicar mais dois ministros do STF, caso seja reeleito em 2022, e de que seu ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deverá ser candidato ao governo de São Paulo no pleito do próximo ano.

A impressão de parte do empresariado foi de que o evento acabou servindo mesmo apenas para apresentar ao PIB paulista Tarcísio como candidato e para sinalizar apoio ao empresário Paulo Skaf, que deixará o comando da Fiesp em janeiro e que pretende ser candidato ao Senado na chapa de Tarcísio, em 2022.

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