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Empresário investigado por financiar atos de 7 de Setembro doa para Moro

Marlon Bonilha, citado em relatório anexado por Alexandre de Moraes a pedido de busca contra empresários, doou R$ 20 mil para Moro

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Ex-juiz Sergio Moro chega no evento de lançamento da pré-candidatura à presidência da república do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar
1 de 1 Ex-juiz Sergio Moro chega no evento de lançamento da pré-candidatura à presidência da república do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O empresário Marlon Bonilha, investigado por fazer parte do “núcleo de financiamento” dos atos de 7 de Setembro de 2021, doou R$ 20 mil para campanha de Sergio Moro (União Brasil) ao Senado pelo Paraná.

Segundo a prestação de contas ao TSE, Bonilha é o segundo maior doador da campanha do ex-ministro da Justiça. O líder do ranking é Ricardo Augusto Guerra, segundo suplente da chapa de Moro.

A doação ao ex-juiz foi a única feita de Bonilha a um candidato nas eleições deste ano. O empresário é dono da empresa Pro Tork, que fabrica capacetes, peças e acessórios de motocicletas.

Relatório

Apesar de não estar no grupo de WhatsApp “Empresários & Política”, Bonilha foi citado no relatório do gabinete de Alexandre de Moraes que baseou a decisão de busca e apreensão na casa de oito empresários bolsonaristas.

Segundo o relatório, a Pro Tork manteve 14 caminhões na proximidade do STF no feriado do Dia de Independência em 2021. Na ocasião, caminhoneiros romperam a barreira policial e ameaçaram invadir o prédio da Corte.

“Um dado interessante que foi colhido nas investigações deste procedimento é que o empresário Marlon Bonilha, diretor-presidente do ‘Grupo Pro Tork’, teria contribuído de forma efetiva para as manifestações ocorridas no Distrito Federal, por meio do financiamento de inúmeros caminhões”, diz o relatório, assinado pelo juiz auxiliar Airton Vieira.

Como não estava no grupo de WhatsApp, cujas conversas foram reveladas pelo colunista Guilherme Amado, no Metrópoles, Bonilha não foi alvo da operação da Polícia Federal em 23 de agosto deste ano.

O empresário é próximo de Luciano Hang, dono das lojas Havan. As empresas de ambos têm parceria comercial. Bonilha também já foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro em junho de 2021.

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