Em Ordem do Dia, Braga Netto dirá que 1964 foi reação da sociedade
Texto em alusão à instalação do regime militar no Brasil foi último ato assinado pelo ministro da Defesa, que deixará o cargo
atualizado
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No texto que divulgará nesta quinta-feira (31/3) em alusão à instalação do Regime Militar no Brasil em 31 de março de 1964, o Ministério da Defesa afirmará que o “movimento” foi uma reação da sociedade.
O documento, chamado de “Ordem do Dia”, será assinado pelo ministro da Defesa, general Braga Netto, e pelo comandante das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).
Segundo apurou a coluna, o texto dirá que o “movimento” de 1964 foi uma exigência de diversos setores da sociedade que se aliaram aos militares para impedir a implantação de um “regime totalitário” no Brasil.
Entre esses setores, a Ordem do Dia deste ano citará “famílias”, “igrejas” e imprensa. O documento dirá que esses setores se aliaram os militares, “reagiram” e foram às ruas para “estabelecer a ordem”.
O documento também afirmará que, passados 58 anos, é preciso “reconhecer o papel” desempenhado por aqueles que atuaram em 1964, os quais teriam deixaram “legado” de “paz”, “liberdade” e “democracia”.
O texto dirá ainda que esse “legado” precisa ser “preservado por todos os brasileiros agora”, como um “compromisso” com a “estabilidade institucional” e com a “vontade popular”.
A assinatura do documento será o último ato de Braga Netto como ministro. O general deixará o cargo nesta quinta-feira (31/3) para figurar como opção de candidato a vice de Jair Bolsonaro na eleição de 2022.