Em meio a racha, PT e PSB retomam negociação para chapa Lula-Alckmin
Está prevista para quinta-feira (20/1), em Brasília, uma reunião entre os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, e do PSB, Carlos Siqueira
atualizado
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Em meio a resistências internas nas duas siglas, as cúpulas do PT e PSB retomam, nesta semana, as negociações para a aliança que pode resultar na chapa Lula-Alckmin para a disputa ao Palácio do Planalto deste ano.
Está marcada para esta quinta-feira (20/1) uma reunião entre os presidentes do PSB, Carlos Siqueira, e do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). A conversa deve acontecer em Brasília.
No encontro, eles discutirão sobretudo a formação de uma “federação”, aliança de natureza permanente que exigirá que PT e PSB estejam juntos não só na disputa nacional, como nas eleições estaduais e municipais por quatro anos.
Antes da reunião com Gleisi na quinta, Carlos Siqueira se reunirá nesta terça-feira (18/1) com deputados federais do PSB para ouvir a opinião desses parlamentares acerca da federação.
Sem acordo
A última reunião Siqueira e Gleisi aconteceu em dezembro de 2021, mas acabou sem acordo. Para topar a aliança, o PSB exige apoio de petistas aos candidatos pessebistas ao governo de ao menos cinco estados este ano.
O PT, porém, resiste em alguns deles. Entre eles, em São Paulo, onde não abre mão de lançar o ex-prefeito Fernando Haddad ao governo, e Pernambuco, estado governado pelo PSB há 16 anos.
Além das questões estaduais, há lideranças do PT que resistem à própria indicação de Geraldo Alckmin para ser candidato a vice de Lula pelo PSB, em razão das posições políticas mais à direita do ex-governador paulista.