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Eduardo Bolsonaro reage a relatório da PF que o acusa de injúria

Eduardo Bolsonaro reagiu a relatório da PF revelado pela coluna no qual a corporação acusa o deputado de injúria contra um delegado

atualizado

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Delegado PF Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Delegado PF Eduardo Bolsonaro - Foto: Reprodução

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu, nesta sexta-feira (29/11), ao relatório da Polícia Federal (PF) que o acusa de ter cometido crime de injúria contra o delegado da corporação Fábio Alvarez Shor.

Em um vídeo postado nas redes sociais, o filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou a reportagem da coluna sobre o relatório e criticou a PF, corporação da qual ele é escrivão licenciado.

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PF indiciou os deputados Van Hattem e Cabo Gilberto
Novo quer mais transparência para estatais, afirma Marcel Van Hattem
O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), indiciado pela PF por discurso na Câmara
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Eduardo Bolsonaro teria cometido injuria contra delegado, segundo a PF

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PF indiciou os deputados Van Hattem e Cabo Gilberto

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Novo quer mais transparência para estatais, afirma Marcel Van Hattem

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O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), indiciado pela PF por discurso na Câmara

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“Um deputado, um senador tem imunidade parlamentar para falar. Agora, se fosse para falar só coisas bonitinhas, não precisava do texto constitucional. O texto da imunidade serve exatamente para esses casos. No final das contas, é um delegado federal tentando nos censurar. Pelo amor de Deus, não vão conseguir”, reagiu Eduardo.

Como mostrou a coluna, Eduardo foi investigado após discursar na tribuna da Casa, em agosto, mostrando uma foto impressa do delegado, que atua em inquéritos na PF que miram Jair Bolsonaro e outras figuras da direita.

No discurso, Eduardo afirmou que Fábio Shor era “um verdadeiro cachorrinho de Alexandre de Moraes” e que também “merecia” ser chamado “de putinha de Alexandre de Moraes”.

“Eles na verdade estão tentando criar uma cortina de fumaça para que a gente não bote nossas energias no que realmente interessa, que é o dólar chegando a R$ 6, as roubalheiras que estão acontecendo. Mas também esperar o que, né? Tiraram um cara da cadeia para botar na Presidência, só pode dar problema”, disse o parlamentar.

Com base em vídeos do discurso, a Polícia Federal abriu, ainda em agosto, uma investigação contra Eduardo. Além dele, também foram investigados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

A investigação contra os parlamentares foi instaurada pela PF conjuntamente por ordem do delegado Luiz Eduardo Navajas, chefe de gabinete do atual diretor-geral, Andrei Rodrigues.

PF não indiciou Eduardo Bolsonaro

Dos três deputados, contudo, apenas Van Hattem foi indiciado. O deputado gaúcho foi indiciado pelos crimes de calúndia e injúria em relatório assinado pelo delegado Marco Bontempo.

Bontempo indiciou Van Hattem com agravante de pena, pelo fato de o crime ter sido contra funcionário público no exercício da função e por ter sido também praticado em redes sociais.

No relatório, o delegado ressalta que, além do discurso na Câmara, o deputado do Novo fez postagem contra Fábio Shor nos perfis oficiais do parlamentar no Instagram e no Youtube.

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