Disputa pela PGR se afunila em três nomes, dizem auxiliares de Lula
Após ouvir cinco candidatos, Lula está “muito perto” de anunciar novo PGR; presidente busca garantias de que nome será aprovado no Senado
atualizado
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Ministros do Palácio do Planalto e assessores presidencias dizem que Lula está “muito perto” de anunciar seu escolhido para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Após o petista ouvir ao menos cinco candidatos à vaga, auxiliares presidenciais afirmam que a disputa se afunilou entre três subprocuradores: Paulo Gonet, Antônio Carlos Bigonha e Aurélio Rios.
Os dois primeiros foram recebidos por Lula em setembro, antes da cirurgia que o petista fez no quadril. Já Rios se reuniu com o presidente na última sexta-feira (3/11), no Planalto.
O nome de Gonet é defendido pelos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Já Bigonha e Aurélio contam com a simpatia de integrantes do PT e da ala progressista do governo.
Lula busca garantias de aprovação
Para tomar a decisão, auxiliares dizem que Lula intensificou as conversas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e lideranças da Casa para medir a receptividade aos nomes.
O petista busca garantias de que o nome que indicar para a PGR será aprovado pelo Senado, evitando repetir o que aconteceu na indicação para Defensoria Pública da União (DPU), rejeitada pelos senadores.
Além dos três favoritos, Lula conversou com outros dois candidatos à PGR: Augusto Aras, que se reuniu com o petista em agosto, e Luiz Augusto dos Santos Lima, recebido na quarta-feira (8/11).
A indicação de Luiz Augusto ao comando da PGR vinha sendo defendida a Lula, nos bastidores, por aliados do ex-presidente e ex-senador José Sarney (MDB-MA).