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Diretor da PRF se movimenta para Lewandowski mantê-lo no cargo

Nos últimos dias, diretor-geral da PRF procurou integrantes do Planalto em busca de apoio para seguir no cargo após a posse de Lewandowski

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
O agente da PRF, Fernando Oliveira, toma posse como novo Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, em cerimônia de apresentação da nova Diretoria da instituição. No detalhe, ele fala em microfone - Metrópoles
1 de 1 O agente da PRF, Fernando Oliveira, toma posse como novo Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, em cerimônia de apresentação da nova Diretoria da instituição. No detalhe, ele fala em microfone - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, se movimenta nos bastidores para que o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o mantenha no cargo.

Nos últimos dias, com as evidências de que Lewandowski seria anunciado para a pasta, Oliveira procurou integrantes do Palácio do Planalto em busca de ajuda para seguir no comando da PRF.

Interlocutores de Lewandowski dizem que o novo ministro da Justiça não conhece Oliveira e, por esse motivo, ainda não tem qualquer decisão sobre a chefia da Polícia Rodoviária Federal.

Baiano, Oliveira está no comando da PRF desde o início do terceiro governo Lula, por indicação de Dino. O policial, porém, não foi a primeira opção do ministro da Justiça de Lula.

O primeiro chefe da PRF anunciado por Dino durante a transição foi o policial Edmar Camata. Menos de 24h após o anúncio, porém, Dino voltou atrás por pressão de petistas, que acusaram Camata de ser “lavajatista”.

Outros nomes da equipe de Lewandowski

Já no caso Polícia Federal, Lewandowski topou manter o atual diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues. O delegado é considerado uma indicação pessoal do presidente Lula.

O novo ministro da Justiça também já tem em mente outros nomes para sua futura equipe. O principal deles é o do advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, que deve assumir a secretaria-executiva da pasta.

Manoel é um dos principais interlocutores de Lewandowski. Ele foi secretário-geral do STF quando o ministro presidiu a Corte. Atualmente, o advogado é diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Além de Manoel, outros dois nomes são cotados para auxiliar Lewandowski no ministério. Um deles é o do desembargador Luís Lanfredi, atual juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Lanfredi é cotado para assumir algum cargo consultivo na área do sistema prisional, na qual é especialista. Uma das opções seria assumir uma vaga no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP).

Outro nome cotado para a equipe de Lewandowski é o do analista judiciário concursado do STF Jean Keiji Uema. Ele foi indicado ao novo ministro da Justiça por lideranças do PT.

Atualmente, Uema trabalha como chefe da Assessoria Especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). Antes, foi chefe de gabinete de Jaques Wagner (PT-BA) na Casa Civil durante o governo Dilma.

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