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Derrotas do governo em vetos alertam petistas para sucessão de Lira

Após derrotas em votações no Congresso, petistas e aliados ligaram alerta sobre eleição para escolha do sucessor de Arthur Lira na Câmara

atualizado

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela
Arthur Lira acompanha a sessão Plenário da Câmara dos Deputados, que define o destino do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco 4
1 de 1 Arthur Lira acompanha a sessão Plenário da Câmara dos Deputados, que define o destino do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco 4 - Foto: <p> IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

As recentes derrotas do governo Lula em votações no Congresso Nacional ligaram de vez o alerta de lideranças petistas e governistas sobre a eleição para a presidência da Câmara.

O receio dos aliados de Lula é de que o governo sofra novas e mais contundentes derrotas, caso o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Casa não seja um deputado alinhado ao Planalto.

Lideranças governistas lembram que, embora a presidência da Câmara vá mudar a partir de fevereiro de 2025, a Casa manterá seu perfil majoritariamente conservador pelos dois anos seguintes.

Assim, sem ter como conquistar esses votos em temas mais ideologizados, a solução seria ter um presidente da Câmara que não paute ou ao menos retire da pauta algumas “cascas de banana” ao governo, quando necessário.

“O Lula não pode perder essa eleição para a presidência da Câmara”, avalia um deputado governista, lembrando que os próximos dois anos serão vitais para Lula, pois antecederão as eleições de 2026, quando o petista pode tentar reeleição.

Derrotas sucessivas

Na semana passada, o governo se viu derrotado em duas votações no Congresso, com a manutençaõ de vetos de Jair Bolsonaro na Lei de Segurança Nacional e a derrubada dos de Lula ao projeto que pôs fim às saidinhas de presos.

Além disso, o governo Lula se viu em uma sinuca de bico na Câmara com o projeto que acabou com a isenção do imposto de importação para compras internacionais pela internet de até 50 dólares.

A proposta, patrocinada pessoalmente por Arthur Lira, enfrentou resistência de governistas, que temiam que os petista arcassem sozinhos com o ônus de aumentar impostos perante o eleitorado.

Para não se indispor com o presidente da Câmara, o Planalto acabou topando um acordo para votação, que previa uma alíquota menor (de 20%) do imposto de importação para as compras internacionais online.

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