1 de 1 Tragédia em SP chuvas em SP deixam mortos desalojados e desabrigados 2
- Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
Com notícias de aumento abusivo de preços de produtos essenciais no litoral norte de São Paulo, três deputados protocolaram projetos pedindo a criminalização da conduta durante situações de desastres naturais.
Os deputados Ricardo Silva (PSD-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Delegado Palumbo (MDB-SP) protocolaram nesta quarta-feira (22/2) projetos com conteúdo semelhante, visando impedir futuros abusos durante tragédias.
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Tragédias provocadas por tempestades são muito comuns no Sudeste do país. Apesar do volume de chuva não ser algo atípico na região, deslizamentos de terras e alagamentos continuam desabrigando e causando a morte de muitas pessoas
Divulgação/Prefeitura de Franco da Rocha
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Em São Paulo, chuvas fortes são responsáveis por verdadeiros estragos. Além de causar prejuízo aos cofres públicos, tempestades que ocorrem no verão têm deixado mortos e rastros de destruição por anos
Agência Brasil/ Reprodução
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No início de 2022, por exemplo, chuvas intensas que atingiram diversas regiões de São Paulo e causaram desmoronamentos, alagamentos e deslizamentos de terras, também deixaram sete crianças e 14 adultos mortos. Segundo o Governo do estado, a tragédia ainda deixou 500 mil famílias desabrigadas ou desalojadas
Fabio Vieira/FotoRua/NurPhoto via Getty Images
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Em 2020, fortes chuvas atingiram o litoral paulista, deixaram 45 mortos por deslizamento de terra e dezenas de famílias sem moradia. Além de civis, dois bombeiros que ajudavam no resgate das vítimas também morreram soterrados. Essa foi considerada uma das maiores tragédias do estado
Fábio Vieira/Especial Metrópoles
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Em 2019, cerca de 38 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas e desabrigadas devido a fortes chuvas e tempestades com raios. Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo, a média foi de quase uma vítima a cada dois dias
Reprodução
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No início de 2018, fortes chuvas causaram deslizamentos, alagamentos e queda de árvores. Para realizar o resgate das vítimas, bombeiros tiveram que recorrer a helicópteros com cestos. Ao menos 10 pessoas foram mortas e dezenas perderam suas casas
Reprodução
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No início de 2017, ao menos 20 pessoas foram mortas devido aos temporais que acometeram o estado de São Paulo. Chuvas fortes fizeram com que córregos transbordassem e ao menos oito cidades ficaram alagadas. A tragédia deixou várias pessoas desabrigadas
Reprodução
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No início de 2016, uma tempestade interditou o Aeroporto Internacional de Guarulhos, fez com que rios transbordassem e causou deslizamentos de terra. Ao menos 14 pessoas morreram soterradas e quatro afogadas
Divulgação/ Governo de São Paulo
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Em 2013, chuvas fortes e tempestades de raio causaram verdadeiro estrago no estado paulista. Ao menos 25 pessoas morreram em decorrência das enchentes e por incidência de raios. Segundo a defesa civil de São Paulo, centenas de pessoas ficaram desabrigadas
Divulgação/Prefeitura de Franco da Rocha
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Em 2011, adultos e crianças morreram soterrados ou afogados durante uma tempestade em São Paulo que causou deslizamento de terra e alagamentos. Além dos mortos, várias pessoas ficaram feridas ou desalojadas
Reprodução TV Globo
Em seus respectivos projetos, Silva e Ferreira propõem pena de 2 a 5 anos de reclusão para quem “exorbitar preços de produtos essenciais” durante situações de calamidade pública e emergência social.
“Como é sabido, em situação de normalidade, a elevação sem justa causa do preço de produtos ou serviços já é considerada abusiva. Entretanto, em situação de emergência social, calamidade pública ou epidemia, a conduta em questão deve ser considerada criminosa, em razão de sua grande potencialidade lesiva ao interesse coletivo e ao alto grau de reprovabilidade social”, justifica Ferreira.
Já Palumbo propõe uma pena um pouco menor: de 2 a 4 anos de reclusão em caso de aumento sobre qualquer item, com a pena aumentando em caso de produto essencial.
Como mostrou o Metrópoles, o governador paulista, Tarcísio de Freitas, reclamou da conduta e avisou que o abastecimento de água já foi restabelecido na região.