Parlamentares bolsonaristas continuam na cruzada contra atletas transexuais após a boxeadora argelina Imane Khelif, que é cisgênero, mas foi apontada como trans, ganhar destaque nos Jogos Olímpicos de Paris.

Desta vez, o deputado Daniel Freitas (PL-SC) apresentou um projeto de lei para alterar a Lei Geral do Esporte e proibir, em todo o Brasil, atletas transexuais de competirem com mulheres, independentemente do nível de testosterona.

Freitas quer que “o critério definidor do gênero dos esportistas em todos os esportes e competições oficiais” seja o genótipo. Assim, indivíduos com genótipo masculino (XY) só poderiam competir em eventos masculinos.

O deputado também defende que, caso as entidades desejem criar competições entre atletas transexuais, todos teriam de ter o mesmo sexo biológico. Assim, uma atleta trans mulher jamais poderia competir com outras mulheres.

“Este projeto de lei, em momento algum, possui o objetivo de discriminar quaisquer atletas, muito pelo contrário; o objetivo central é que se estabeleça a justiça biológica – e portanto imutável – dentre os desportistas”, afirma o parlamentar.