Deputada pede à PGE inegibilidade de Bolsonaro por gastos da Caixa
Deputada Luciene Cavalcante alega abuso de poder político e econômico de Bolsonaro em liberação de crédito da Caixa durante eleições
atualizado
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A deputada Luciene Calvancante (PSol-SP) apresentou à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) mais um pedido para que Jair Bolsonaro seja declarado inelegível. Dessa vez, ela acusa o ex-presidente de suposto abuso de poder político e econômico por meio da Caixa Econômica Federal, na campanha eleitoral de 2022.
No pedido, protocolado nesta segunda-feira (29/5), a parlamentar paulista argumenta que Bolsonaro utilizou a Caixa para liberar R$ 10,6 bilhões por meio de duas linhas de crédito com alta inadimplência, “visando angariar votos de cidadãos que seriam beneficiados”.
As informações citadas pela deputada foram reveladas pelo portal Uol. Segundo a reportagem, o grosso da liberação dos recursos se deu por meio dos empréstimos consignados para beneficiários do Auxílio Brasil, concedidos a partir do início da campanha para o segundo turno.
“Ante os indícios de abuso do poder econômico e político e a intenção de compra de votos, serve a presente para requerer deste órgão as medidas cabíveis para representação dos fatos ante à Justiça Eleitoral do representado, por fim aplicando-o multa e tornando inelegível”, pede a parlamentar à PGE.
Luciene Cavalcante também protocolou uma representação contra Bolsonaro, pelos mesmos motivos, no Tribunal de Contas da União (TCU). À Corte de Contas a deputada pede a apuração dos fatos e a responsabilização dos agentes públicos envolvidos.