Delegado da PF especialista em crime cibernético ajudará CPI da Covid
A coluna apurou que o delegado deve desembarcar em Brasília no início dessa semana para iniciar a colaboração
atualizado
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A CPI da Covid do Senado passará a contar, nos próximos dias, com o auxílio do delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Miguel Sobral, especialista em crimes cibernéticos.
Sobral é o delegado da PF designado para auxiliar a investigação da CPI mista das Fake News do Congresso Nacional, cujos trabalhos estão paralisados desde o início da pandemia, em 2020.
O “intercâmbio” entre as duas comissões foi possível após o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), apresentar, sem alarde, requerimento solicitando “cooperação e colaboração da equipe técnica” da CPMI.
Para evitar que governistas tentassem impedir a colaboração, o requerimento de Renan prevê que a cooperação poderá ser autorizada pela relatora da CPMI, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), aliada do emedebista.
A coluna apurou que Sobral deve desembarcar em Brasília no início dessa semana, para iniciar a colaboração. Ele foi chefe do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF de 2007 a 2013.
O delegado deve auxiliar o relator da CPI da Covid na investigação de integrantes do governo e aliados do presidente Jair Bolsonaro que teriam propagado fake news sobre tratamento precoce e imunidade de rebanho.
Sobral será o segundo delegado da PF a auxiliar a CPI da Covid. Além dele, a comissão conta com a ajuda do delegado Marcos Brugger Perez, que tem pouca experiência em investigações criminais.