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Curitiba: bolsonaristas dobram aposta em adversária do PL no 2º turno

Bolsonaristas reclamam do tratamento dado pelo PSD ao PL em Curitiba e dizem ser “questão de honra” eleger Cristina Graem (PMB)

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eduardo pimentel e cristina graeml, candidatos em Curitiba - Metrópoles
1 de 1 eduardo pimentel e cristina graeml, candidatos em Curitiba - Metrópoles - Foto: Reprodução

Embora o PL tenha indicado o vice da chapa de Eduardo Pimentel (PSD) à Prefeitura de Curitiba, bolsonaristas intensificaram, no segundo turno, a campanha para a candidata adversária do partido na disputa, a jornalista Cristina Graeml (PMB).

Nos bastidores, aliados de Jair Bolsonaro dizem que virou “questão de honra” eleger Cristina. Eles reclamam que Pimentel, apoiado pelo governador Ratinho Jr. (PSD), não estaria dando o espaço que o vice, Paulo Martins (PL), merece.

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Eduardo Pimentel e Cristina Graeml
Cristina Graeml e Eduardo Pimentel farão o segundo turno em Curitiba
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Cristina Graeml, candidata do PMB à Prefeitura de Curitiba

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Eduardo Pimentel e Cristina Graeml

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Cristina Graeml e Eduardo Pimentel farão o segundo turno em Curitiba

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A campanha velada dos bolsonaristas para Cristina começou ainda no primeiro turno. Na reta final da campanha, Bolsonaro autorizou a jornalista a usar imagem dele e gravou um vídeo dizendo ter uma “tremenda consideração” por ela.

Auxiliares do ex-presidente articulam agora para que ele faça novos gestos para ajudar a candidata do PMB no segundo turno. O próprio Bolsonaro estaria incomodado com o “desprestígio” do PL na chapa de Pimentel em Curitiba.

A estratégia dos bolsonaristas em Curitiba é semelhante à adotada pelo grupo no primeiro turno em São Paulo. Na capital paulista, vários aliados de Bolsonaro pediram votos para Pablo Marçal (PRTB), mesmo com o PL tendo a vice de Ricardo Nunes (MDB).

Candidata ignora mulheres em seu plano de governo

Candidata do Partido da Mulher Brasileira (PMB), Cristina Graeml não incluiu nenhuma proposta para mulheres em seu programa de governo. O documento de 65 páginas sequer cita palavras como “mulher”, “mulheres”, “feminino” ou “feminina”.

As curitibanas não são citadas, por exemplo, nos capítulos que falam de saúde e segurança. No capítulo sobre assistência social, “erroneamente associada” “à esquerda”, segundo Graeml, as mulheres também são ignoradas pela candidata.

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