A CPMI do 8 de Janeiro recebeu, nesta segunda-feira (10/7), do Banco Central a primeira quebra de sigilo bancário de um investigado da comissão. O alvo foi o coronel do Exército Jean Lawand Junior.

O sigilo do militar, entretanto, não foi quebrado por decisão da CPMI. No dia de seu depoimento à comissão, em 27 de junho, o próprio coronel assinou um ofício autorizando acesso a seus dados bancários, telefônicos e fiscais.

Lawand foi convocado a depor pela comissão após serem reveladas mensagens com teor golpista trocadas por ele e pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

No depoimento à CPMI, o coronel, que ainda está na ativa, chegou a pedir desculpas pelo teor das mensagens enviadas ao então ajudante de ordens de Bolsonaro.

“Quero pedir desculpas ao Exército brasileiro, ao povo brasileiro. O Exército Brasileiro é disciplinado, legalista e, nessa fala, eu fui muito infeliz. Foi uma opinião minha no calor da emoção. Não posso, na condição de coronel, dizer o que pensa o Alto Comando. Eu me equivoquei”, afirmou.