CPI marca depoimento secreto de Witzel e oitiva de servidores da Saúde
Novo calendário estabelecido pela cúpula da comissão, porém, ainda não prevê datas para que sejam ouvidos irmãos Miranda e dono da Precisa
atualizado
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A CPI da Covid marcou, para a próxima semana, o depoimento secreto do ex-governador do Rio Wilson Witzel e as oitivas de servidores do Ministério da Saúde envolvidos na compra da vacina indiana Covaxin.
As datas constam no calendário fechado pela cúpula da comissão na manhã desta sexta-feira (2/7), ao qual a coluna teve acesso em primeira mão.
O depoimento secreto de Witzel, chamado pela CPI de “diligência”, foi marcado para a próxima sexta-feira (9/7), na capital fluminense, para onde alguns senadores da comissão viajarão.
Até agora, já confirmaram ida ao Rio de Janeiro para o depoimento o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM); o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP); e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL).
Antes de Witzel, os senadores ouvirão, em Brasília, servidores da Saúde. Entre eles, Roberto Ferreira Dias, exonerado da diretoria de Logística da pasta após ser acusado de pedir propina em negociação para venda de vacinas.
Veja o calendário da CPI para as próximas semanas:
A CPI ainda não marcou as datas para o depoimento do dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, nem para nova oitiva dos irmãos Miranda, também envolvidos na investigação sobre a Covaxin.
A oitiva de Maximiano estava marcada para a última quinta-feira (1º/7), mas foi adiada após o empresário conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para poder ficar em silêncio na CPI.