CPI já tem plano B após recusa da Secretaria de Segurança do DF
A pasta distrital negou o pedido da comissão para ceder dois policiais civis da Delegacia Especializada de Crimes Cibernéticos
atualizado
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A cúpula da CPI da Covid, do Senado Federal, já tem um “plano B”, após a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal negar o pedido da comissão para ceder dois policiais civis da Delegacia Especializada de Crimes Cibernéticos para auxiliar nas investigações.
A alternativa será recorrer a dois agentes da Polícia Federal que atuavam na CPMI das Fake News, do Congresso Nacional, e que possuem experiência na área de crimes cibernéticos. Os trabalhos da CPMI estão suspensos desde o início da pandemia, em março de 2020.
Esse “intercâmbio” de agentes da PF entre as comissões será possível depois de o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentar, sem alarde, um requerimento solicitando “cooperação e colaboração da equipe técnica” da CPMI das Fakes News.
Como a coluna noticiou, esse requerimento já possibilitou que o delegado da PF Carlos Eduardo Sobral, especialista em crimes cibernéticos, começasse a ajudar a CPI da Covid. Sobral é o delegado designado pela Polícia Federal para auxiliar a CPMI. Ele chegou a Brasília no início desta semana.