CPI antecipa para esta quinta (1º/7) depoimento de empresário que denunciou propina
Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o governo
atualizado
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Em decisão na noite desta quarta-feira (30/6), a cúpula da CPI da Covid decidiu antecipar para amanhã (1º/7) o depoimento do representante da empresa de vacinas Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.
Segundo Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, disse à coluna, o depoimento do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos — empresa intermediária nas negociações entre o laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin, e o Ministério da Saúde — deverá ser adiado para sexta-feira (2).
Maximiano chega ao colegiado para depor blindado com um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão da ministra Rosa Weber. A ministra assegurou a Maximiano o direito constitucional de permanecer em silêncio e se recusar a responder questionamentos que podem lhe autoincriminar.