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Coronel assessor de Braga Netto também foi alvo da PF neste sábado

Além de prender Braga Netto, PF realizou, neste sábado (14/12), buscas na casa de um coronel do Exército que é assessor do general preso

atualizado

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PF: leiloeiros são suspeitos de embolsar dinheiro de leilões judiciais
1 de 1 PF: leiloeiros são suspeitos de embolsar dinheiro de leilões judiciais - Foto: PF/Divulgação

Assessor do general Braga Netto tanto durante o governo Jair Bolsonaro quanto no PL, o coronel do Exército Flávio Peregrino também foi alvo da operação da Polícia Federal na manhã deste sábado (14/12), no âmbito do inquérito do golpe.

Segundo apurou a coluna, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Peregrino em Brasília.  O militar, no entanto, não foi preso como Braga Netto, que foi detido pela Polícia Federal pela manhã em seu apartamento no Rio de Janeiro.

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Braga Netto foi ministro no governo Bolsonaro
Ele vai ficar detido no Exercito, no Rio de Janeiro
Assessor do general Braga Netto também foi detido
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Braga Netto foi preso neste sábado

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Peregrino tinha sido citado no relatório final da PF sobre o inquérito do golpe. A corporação diz ter encontrado na mesa do coronel, na sede do PL, um documento que seria uma espécie de “perguntas e respostas” sobre a delação de Mauro Cid.

“O conteúdo indica se tratar de respostas dadas por Mauro Cid a questionamentos feitos por alguém, possivelmente relacionado ao general Braga Netto, que aparenta preocupação sobre temas identificados pela Polícia Federal relacionados à tentativa de golpe de Estado, evidenciando que o grupo criminoso praticou atos concretos para ter acesso ao conteúdo do Acordo de colaboração firmado por Mauro Cesar Cid com a Polícia Federal”, diz o relatório da PF.

Em uma das perguntadas, por exemplo, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi questionado sobre “O que foi delatado” em relação ao “teor das reuniões”. A resposta, em primeira pessoa, diz que “nada”, porque “não entrava nas reuniões”.

“O contexto do documento é grave e revela que, possivelmente, foram feitas perguntas a Mauro Cid sobre o conteúdo do acordo de colaboração realizado por este em sede policial, as quais foram respondidas pelo próprio, em vermelho”, disse a PF no relatório.

 

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