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Como foi a conversa em que Nunes demitiu Marta Suplicy

Ricardo Nunes (MDB) demitiu Marta Suplicy da Prefeitura de São Paulo, após ela aceitar convite para ser vice de Guilherme Boulos (PSol)

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Foto colorida mostra Marta Suplicy com as mãos no queixo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra Marta Suplicy com as mãos no queixo - Metrópoles - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), demitiu a ex-senadora Marta Suplicy (sem partido) do cargo de secretária municipal de Relações Internacionais.

A demissão foi oficializada nesta terça-feira (9/1) durante reunião entre eles na sede da prefeitura. A conversa começou por volta das 17h30 e durou cerca de uma hora e meia.

O marido de Marta, Márcio Toledo; o secretário de Governo da prefeitura, Edson Aparecido; e o chefe de gabinete de Nunes, Victor Sampaio, também participaram do encontro.

Na conversa, segundo relatos, Nunes alegou “quebra de confiança” de Marta, após a secretária negociar refiliação ao PT para ser vice de Guilherme Boulos (PSol) na disputa pela prefeitura da capital de 2024.

O prefeito também se mostrou bastante magoado com a ex-senadora, com quem considerava ter uma relação pessoal. Ela estava como secretária da prefeitura há três anos.

Apesar da irritação de Nunes, o emedebista combinou com Marta de dizerem publicamente que a saída dela da secretaria se deu “em comum acordo”.

Na carta que entregou ao prefeito durante o encontro, a agora ex-secretária alega uma “nova conjunta” política como motivo de sua saída da gestão.

Ideia foi de Lula

A ideia de Marta ser vice de Boulos partiu do presidente Lula, com quem a ex-senadora se reuniu na manhã da segunda-feira (8/1), no Palácio do Planalto.

Nunes não sabia do encontro de sua secretária com o petista. Marta não falava pessoalmente com o prefeito desde que vieram à tona as especulações sobre a volta dela ao PT, em dezembro.

A ex-senadora, como noticiou a coluna, estava de férias da prefeitura desde 15 de dezembro de 2023 e, até então, tinha retorno ao trabalho previsto para a segunda-feira (15/1).

Apesar da postura de Marta, Nunes resistia a demiti-la da prefeitura. Segundo aliados, ele acreditava que ela não aceitaria ser candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa de Boulos.

Ele mudou de postura, porém, ao longo da terça, após receber evidências de que Marta teria, de fato, sinalizado a Lula que topa ser vice de Boulos na disputa de 2024.

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