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Conselho Federal de Medicina defende à CPI tratamento “off label”

Em ofício aos senadores, presidente do conselho alega que a Covid-19 não possui hoje um tratamento com comprovação científica “inconteste”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
CPI da Covid-19
1 de 1 CPI da Covid-19 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Mesmo com as críticas de integrantes da comunidade científica nacional e internacional, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, defendeu à CPI da Covid do Senado o direito de médicos aplicarem o chamado tratamento “off label” (fora da bula) contra a doença.

Em ofício enviado à comissão na semana passada, ao qual à coluna teve acesso, Ribeiro alega que a doença não possui, hoje, um tratamento único e específico com comprovação científica “inconteste” e que os remédios usados até agora foram, “em regra”, aplicados em caráter “off label”.

“Prática de suma importância no caso dessa nova doença, sem tratamento próprio, como registra a literatura universal. A opção contrária consistiria em negar terapia medicamentosa aos pacientes”, argumenta o presidente do conselho no documento aos senadores.

O dirigente reconhece, porém, que essa opção não é “validada em rígidos estudos randomizados” e que, por isso, cabe ao médico decidir pela aplicação do tratamento, com base na análise clínica do paciente e desde que com o consentimento da pessoa infectada.

“Portanto, até que a realidade fática venha a ser alterada, faz-se possível a utilização de medicamentos e procedimentos em caráter off-lable (sic), nos termos do parecer CFM n.04/2020 e da Declaração de Helsinque”, reforça o presidente do conselho à CPI.

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