Congresso volta em fevereiro, mas CPI das Fake News só após o Carnaval
Presidente da CPMI das Fake News disse à coluna que trabalhos só devem ser retomados em março por causa da alta de casos da Covid no Brasil
atualizado
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Presidente da CPMI das Fake News, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) admitiu à coluna que, embora o Congresso Nacional vá voltar às atividades no início de fevereiro, os trabalhos da comissão só serão retomados depois do Carnaval, em março. O colegiado está parado desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020.
Segundo o senador, o motivo para só retomar os trabalhos da CPMI em março seria o agravamento da Covid-19, provocado pela variante Ômicron da doença. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por exemplo, já informou à coluna que a Casa retomará os trabalhos de forma semipresencial.
“Com esse agravamento da pandemia, provavelmente por precaução, já que se trata de uma comissão mista, grande, com 16 senadores, 16 deputados e mais 32 suplentes, é temerário fazermos com a pandemia em alta. Provavelmente ela deverá ficar para após o Carnaval, para o início da março”, disse Angelo Coronel à coluna.
A expectativa de parlamentares é que a CPMI seja um dos fiéis da balança nas eleições deste ano. O colegiado investiga a divulgação de fake news por parte de aliados do governo. Também averigua a existência do chamado “gabinete do ódio”, parte da estrutura do Planalto voltada para atacar opositores de Jair Bolsonaro
Para aliados, a relatora da comissão, deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) deve apresentar o relatório final antes do recesso de meio de ano do Congresso, previsto para começar em 17 de junho. Em agosto, os parlamentares estarão focados na campanha eleitoral.