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Como o Itamaraty soube da decisão de Maduro de convocar seu embaixador

Governo Maduro convocou seu embaixador no Brasil para consultas e cobrou explicações do responsável pela embaixada brasileira em Caracas

atualizado

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Presidente Lula e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
1 de 1 Presidente Lula e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles. @igoestrela

Foi por meio da embaixada do Brasil em Caracas que o Itamaraty foi informado, ainda na manhã desta quarta-feira (30/10), da decisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, de convocar o embaixador venezuelano em Brasília para consultas.

Segundo apurou a coluna, integrantes do governo Maduro comunicaram a decisão oficialmente ao encarregado de Negócios da embaixada do Brasil na Venezuela, Breno Hermann. O diplomata, então, imediatamente avisou o Itamaraty em Brasília.

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A plataforma X, de Elon Musk, está fora do ar na Venezuela desde dia 6 de agosto de 2023 por ordens do governo Maduro
Ditador enfrenta oposição internacional, que contesta resultado das urnas sem apresentação das atas
Nicolás Maduro após votar no domingo (28/7)
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Nicolás Maduro e Lula

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A plataforma X, de Elon Musk, está fora do ar na Venezuela desde dia 6 de agosto de 2023 por ordens do governo Maduro

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Ditador enfrenta oposição internacional, que contesta resultado das urnas sem apresentação das atas

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Nicolás Maduro após votar no domingo (28/7)

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O próprio encarregado brasileiro foi convocado por integrantes da ditadura venezuelana em Caracas para dar explicações. Ele está respondendo pela embaixada do Brasil porque a embaixadora brasileira, Glivânia Maria de Oliveira, está fora do país.

Em comunicado, a Venezuela diz que chamou Hermann para “manifestar a mais firme rejeição às recorrentes declarações de ingerência e grosseiras de porta-vozes autorizados pelo governo brasileiro, em particular do assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim”.

Segundo o comunicado, Amorim estaria “se comportando como mais um mensageiro do imperialismo norte-americano, se dedicou de forma impertinente a emitir julgamentos de valor sobre processos que cabem apenas aos venezuelanos e venezuelanas e suas instituições democráticas”.

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