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Como Alckmin recebeu a cobrança pública de Lula para ser “mais ágil”

Em discurso no Planalto na segunda-feira (22/4), presidente Lula cobrou que seu vice, Geraldo Alckmin, seja “mais ágil” e converse mais

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Hugo Barreto/Metrópoles
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin apresentam as estratégias para fortalecimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde (CEIS) - metrópoles
1 de 1 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin apresentam as estratégias para fortalecimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde (CEIS) - metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Lula cobrou o vice-presidente Geraldo Alckmin e alguns de seus principais ministros, na segunda-feira (22/4), que entrem mais em campo para ajudar na articulação do governo com o Congresso Nacional.

A cobraça foi feita durante discurso em evento no Palácio do Planalto no qual Lula lançou um programa de concessão de crédito a empresários e pessoas inscritas na base de dados de programas sociais do governo.

Sobre Alckmin, Lula pediu ao vice, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que seja “mais ágil”. “Tem que conversar mais”, afirmou o presidente.

Segundo aliados próximos de Alckmin, o vice-presidente não ficou chateado com a cobrança pública do presidente, pois teria encarado a declaração de Lula como uma “brincadeira”.

O próprio Alckmin brincou com a cobrança nas redes. No X (antigo Twitter), ele publicou montagem em que aparece como o personagem Papa-Léguas, acompanhando da frase: “O presidente Lula pediu para acelerar. Pé na tábua!”

Relação difícil com Congresso

No discurso presidencial, sobrou também para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem Lula pediu que perdesse “algumas horas conversando no Senado e na Câmara”, “ao invés de ler um livro”.

A cobraça de Lula foi feita em meio à relação difícil que o governo federal vem tendo com o Congresso Nacional, sobretudo com integrantes da Câmara dos Deputados.

O atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), trava uma guerra pública com o ministro Alexandre Padilha, responsável por comandar a articulação política do governo com o parlamento.

No domingo (21/4), um dia antes do discurso com cobranças a seus ministros, Lula recebeu Lira no Palácio da Alvorada para uma conversa a sós, como a coluna revelou em primeira mão.

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