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Como a cúpula do Exército viu o silêncio de Cid no depoimento à PF

Generais da alta cúpula do Exército veem “estratégia” de Mauro Cid ao ficar em silêncio durante depoimento à Polícia Federal

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de jair Bolsonaro
1 de 1 Imagem colorida do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de jair Bolsonaro - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Generais do Alto Comando do Exército enxergaram o silêncio do tenente-coronel Mauro Cid no depoimento à Polícia Federal, nesta quinta-feira (18/5), como uma “estratégia” do militar para se poupar na investigação.

Segundo a defesa de Cid, que é ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o militar optou pelo silêncio por ainda não ter tido acesso à perícia feita pela PF em seu celular, que foi apreendido no mesmo dia em que ele foi preso.

Sob reserva, militares da cúpula do Exército dizem esperar que Cid apresente uma defesa crível em algum momento da investigação, para tentar diminuir os estragos que a prisão do militar causou para a Força.

“Poeta”

A defesa de Bolsonaro, por sua vez, viu o silêncio do ex-ajudante de ordens como dos males o menor. “Ele poderia ter falado besteira. Em silêncio foi um poeta”, disse à coluna um dos advogados do ex-presidente.

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