Comissão de Inteligência quer ser “linha auxiliar” da CPMI do 8/1
Comissão de Controle das Atividades de Inteligência, que atua de forma sigilosa, quer ajudar nas investigações que serão tocadas na CPMI
atualizado
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Parlamentares da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional querem que o colegiado atue como “linha auxiliar” na CPMI das invasões do dia 8 de janeiro.
Presidente da Comissão de Inteligência, o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) quer aproveitar o caráter sigiloso do colegiado para colaborar com a comissão parlamentar de inquérito.
São os deputados e senadores da Comissão de Inteligência, por exemplo, que têm acesso aos relatórios sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre as autoridades que tinham conhecimento dos atos golpista.
A CCAI também vai realizar audiências para escutar o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o novo diretor da Abin, Luiz Fernando Correa, cuja indicação foi aprovada pelo Senado na quinta-feira (4/5).
Como mostrou a coluna, a comissão pediu para a Abin desclassificar o sigilo os relatórios da agência sobre as invasões dos Três Poderes. Algo que integrantes do grupo avaliam que pode ajudar a CPMI.