1 de 1 Ciro Gomes, político que disputará a Presidência da República. Ele tem pele clara, tem cabelos brancos e olhos escuros - Metrópoles
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Pré-candidato do PDT à Presidência da República, o ex-ministro e ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT) não lidera as intenções de votos sequer no Ceará, seu celeiro eleitoral.
Segundo pesquisa Quaest contratada pelo próprio partido do presidenciável, Ciro tem hoje 11% do eleitorado no estado, no cenário estimulado, quando são apresentadas alternativas ao entrevistado. Lula (PT) é o primeiro colocado, com 59% das intenções de voto.
A principal surpresa, porém, é que Ciro não consegue vencer nem mesmo Jair Bolsonaro (PL) no estado. O atual presidente e pré-candidato à reeleição está em segundo na pesquisa Quaest, com 18% dos eleitores.
Ciro Ferreira Gomes, nascido em 1957, é um professor, advogado, ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza, ex-ministro e político brasileiro. Natural de Pindamonhangaba, em São Paulo, foi anunciado como pré-candidato à Presidência da República
Reprodução/ Instagram
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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário
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Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito
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Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época
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Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local
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Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro
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Após deixar o governo do estado, o político se tornou ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco. Também foi ministro da Integração Nacional, durante o governo Lula, sendo responsável pela obra de transposição do Rio São Francisco. Ele é candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)
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Em 1998, concorreu, pela primeira vez, à Presidência. Não eleito, tentou, outra vez, êxito nas urnas durante a corrida presidencial, em 2002. No entanto, naquele ano ficou em quarto lugar, com 12% dos votos. Em 2018, já filiado ao PDT, Ciro Gomes se candidatou, pela terceira vez, ao cargo de presidente da República, mas terminou em terceiro lugar
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Entre 2007 e 2010, Ciro Gomes exerceu o cargo de deputado federal pelo PSB. À época, foi o segundo deputado mais votado do Brasil, ficando atrás de Paulo Maluf. Em 2013, foi nomeado secretário estadual de Saúde do Ceará pelo governador Cid Gomes, irmão dele. Dois anos depois, assumiu novamente o comando da secretaria durante o governo de Camilo Santana
Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 2015, foi contratado como diretor da Transnordestina e, mais tarde, se tornou presidente da empresa. Ele também já foi um dos diretores da Companhia Siderúrgica Nacional. Dois anos dpeois, tornou-se vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT)
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Desde às eleições de 2018, Gomes vem fazendo oposição ao governo Bolsonaro. Além do presidente, Sergio Moro e Lula também são alvos constantes de Ciro. Recentemente,
o ex-governador do Ceará lançou oficialmente sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições 2022
reprodução
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Ciro é pai de quatro filhos: Gael Gomes, Lívia Saboya Ferreira Gomes, Yuri Saboya Ferreira Gomes, Ciro Saboya Ferreira Gomes, e é casado com Giselle Bezerra. Além de Giselle,
Ciro já teve outras duas esposas: Patrícia Saboya e a atriz Patricia Pillar
WALFRIDO-WARDE-IREE-DIÁLOGOS
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Durante o relacionamento com Patrícia Pillar, inclusive, o político se envolveu em polêmicas. Uma delas ocorreu durante uma entrevista a um jornalista. Ao ser indagado sobre o papel e a possível exploração da imagem da atriz na vida política de Gomes, ele respondeu que era dos “mais importantes”, pois seria o de “dormir com ele”
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Além disso, boatos de que Gomes teria batido em Patrícia também passou a circular na internet. Contudo, tanto a atriz quando o advogado negaram as acusações e informaram que se tratava de uma informação falsa com o intuito de manchar a imagem do político
JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Ciro já lançou quatro livros na área de economia política: No País dos Conflitos, O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo, Um Desafio Chamado Brasil e Projeto Nacional: O Dever da Esperança
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No cenário espontâneo, a situação do pedetista também é desfavorável. Lula lidera com 42%, seguido pelos indecisos, com 39%. Jair Bolsonaro é o terceiro, com 14%, e Ciro aparece com apenas 3% do eleitorado.
Caso as urnas confirmem o resultado, seria aquém do que o próprio Ciro conseguiu na eleição de 2018. Há quatro anos, o pedetista venceu no Ceará, mesmo sem conseguir ir ao segundo turno na disputa nacional.
No último pleito, vencido por Bolsonaro, Ciro teve 40,95% dos votos no estado. Fernando Haddad (PT) ficou em segundo, com 33,12%. Bolsonaro, então candidato pelo PSL, ficou em terceiro, com 21,74%.
Segundo turno
A boa notícia para Ciro na pesquisa Quaest é que, nas simulações de segundo turno, o pedetista consegue vencer Bolsonaro. Nesse cenário, Ciro aparece com 64% contra 24% do atual presidente.
Já na hipótese de um segundo turno contra Lula, o presidenciável pedetista não conseguiria vencer. Ciro ficaria com 28% do eleitorado ante 62% do petista, de acordo com o levantamento.
A pesquisa está registrada no TSE com os números BR-07841/22 e CE-05334/22. Ela foi feita entre 27 de junho e 1º de julho. Foram feitas entrevistas presenciais com 1.500 eleitores em 49 municípios do Ceará. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.