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Campos Neto sinaliza a governo Lula mudança da meta de inflação

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto indicou a membros do governo Lula que defenderá alteração da meta de inflação

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pela presidência da República para o cargo de presidente do Banco Central, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado
1 de 1 O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pela presidência da República para o cargo de presidente do Banco Central, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após não cumprir o objetivo por dois anos consecutivos (2021 e 2022), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou a integrantes do governo Lula que defenderá uma alteração na meta de inflação de 2023.

Segundo fontes do governo, o executivo indicou que vai propor meta de inflação de 3,5% para este ano. Hoje, a meta estabelecida para 2023 é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A possível mudança da meta poderá ser proposta por Campos Neto na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), colegiado responsável por decidir sobre o assunto.

O encontro está previsto para a próxima quinta-feira, 16 de fevereiro. A pauta da reunião, no entanto, ainda não foi definida pelos integrantes do governo que compõe o conselho.

Além do presidente do Banco Central, o CMN é composto pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet. Os dois ministros ainda não sinalizaram que meta vão defender na reunião.

Integrantes da equipe econômica ressaltam, porém, que a mudança da meta de 2023 para 3,5% só faria sentido se o percentual também fosse replicado para 2024. Hoje, a meta de inflação para o próximo ano é de 3%.

A proposta de Campos Neto, se confirmada, ocorrerá após o presidente Lula intensificar as críticas ao elevado patamar da taxa básica de juros (Selic) no Brasil, hoje de 13,75% ao ano, e defender o aumento da meta de inflação.

Procurado pela coluna, o Banco Central não se manifestou.

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