Integrantes da campanha de Jair Bolsonaro avaliaram como um “erro” a divulgação do vídeo no qual o presidente pede desculpas a venezuelanas por ter insinuado que elas estariam se prostituindo nos arredores de Brasília.

Para três estrategistas da campanha ouvidos pela coluna, a gravação, divulgada na terça-feira (18/10), fez o caso voltar aos holofotes e deu mais munição para opositores atacarem o presidente.

Aliados avaliam que Bolsonaro deveria ter dado o tema por encerrado desde domingo (16/10), quando o ministro Alexandre de Moraes proibiu petistas de explorarem o vídeo inicial no qual ele comenta o episódio das venezuelanas.

Com base nesse diagnóstico, integrantes da comunicação da campanha de Bolsonaro defendem que o vídeo com as desculpas não seja levado às redes sociais nem ao horário eleitoral gratuito na TV.

O vídeo foi gravado na segunda-feira (17/10), após a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a ex-ministra Damares Alves se encontrarem com as líderes comunitárias do projeto social que atende às refugiadas venezuelanas.