Aliados e integrantes da campanha de Guilherme Boulos (PSol) à Prefeitura de São Paulo começaram a medir os prejuízos eleitorais do laudo médico falso divulgado por Pablo Marçal (PRTB) para atingir o psolista.

Na noite da sexta-feira (4/10), Marçal publicou um documento falso com a informação de que Boulos teria sido internado em 2021 por suposto uso de cocaína. A publicação foi excluída pelo Instagram horas depois.

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Boulos e Emerson Osasco, vereador de Osasco, em 19/1/2021, data do suposto surto do deputado por cocaína

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Boulos postou em 20 de janeiro de 2021 que estava distribuindo cestas básicas na periferia de São Paulo

Reprodução/Instagram

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Médico já falecido assina laudo divulgado por Marçal contra Boulos

Coluna Paulo Cappelli

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Receituário com assinatura e RG diferentes

Reprodução

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Assinatura do médico José Roberto de Souza no laudo falso. No documento à direita, a assinatura em uma procuração

Reprodução

Nos bastidores, aliados e integrantes da campanha de Boulos admitem que, mesmo falso, o laudo médico deve ter impacto negativo para o psolista, ao afastar os eleitores indecisos da candidatura dele.

A campanha de Boulos avalia, porém, que as evidências cada vez mais fortes de que Marçal divulgou um documento falso também devem prejudicar o ex-coach, ao afastar os eleitores moderados dele.

Juiz manda Marçal apagar laudo falso

No campo jurídico, a campanha do candidato do PSol já acionou a Justiça Eleitoral e conseguiu uma decisão liminar mandando Marçal excluir os posts com o documento falso do Instagram, Tiktok e Youtube.

A decisão foi proferida pelo juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo. Além da decisão, Boulos pediu a prisão do candidato do PRTB. Até agora, porém, não houve decisão quanto a isso.