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Campanha de Bolsonaro reclama da agenda presidencial e cobra mudanças

Em reunião nesta terça-feira (12/7), coordenação da campanha também defendeu aumentar a presença do presidente na mídia

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade alusiva à Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica e ao MECPlace no palacio planalto em brasília
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade alusiva à Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica e ao MECPlace no palacio planalto em brasília - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Integrantes da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro cobraram de membros do Palácio do Planalto mudanças na definição da agenda presidencial. O pedido foi para que os compromissos do presidente daqui para frente sejam selecionados de forma mais alinhada à estratégia eleitoral dele.

O assunto dominou a reunião da coordenação da campanha, na manhã desta terça-feira (12/7). O encontro contou com as participações do general Braga Netto, provável candidato a vice, de ministros e assessores palacianos e de integrantes do marketing da campanha, entre eles, os publicitários Duda Lima e Sérgio Lima.

Segundo apurou a coluna, integrantes da campanha fizeram duras críticas à forma como o gabinete presidencial define a agenda. Houve reclamação de que muitas vezes Bolsonaro acaba participando de eventos e viagens sem relevância, enquanto rejeita solicitações que poderiam render mais dividendos eleitorais.

“Já teve muitas ocasiões em que o presidente cancelou algo de primeira relevância para participar de alguma agenda sem importância, porque gente do Planalto defendia”, disse à coluna, sob reserva, um dos auxiliares de Bolsonaro que também atua como estrategista da campanha à reeleição.

Membros da campanha pregaram que a agenda presidencial é a “matéria prima” da comunicação. Nesse cenário, defenderam que desde os compromissos e reuniões em Brasília até as viagens presidenciais precisam ser selecionados de forma mais coordenada com a campanha.

Em sua defesa, integrantes do gabinete presidencial argumentaram que os compromissos são definidos pelo próprio Bolsonaro. “Só que tem uma diferença na forma como os assuntos são levados ao despacho. Alguns são defendidos com unhas e dentes, outros são apresentados como pouco importantes”, rebate um membro da campanha.

Maior presença na mídia

Ainda na reunião desta terça, integrantes da área de comunicação da campanha defenderam a necessidade de aumentar a presença na mídia não só de Bolsonaro como de ministros e outros assessores presidenciais. A ideia foi aumentar o número de entrevistas e participações em programas de TV.

No encontro, também foram analisados dados e métricas de pesquisas eleitorais e discutidos os detalhes para a convenção do PL em que a candidatura de Bolsonaro será oficializada. O evento, como antecipou a coluna, está marcado para o dia 24 de julho, na arena do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

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