Boulos pede para Justiça tirar do ar propaganda de Nunes com Tarcísio
Campanha de Guilherme Boulos pediu à Justiça que retire do ar propaganda de Ricardo Nunes em que Tarcísio de Freitas é protagonista
atualizado
Compartilhar notícia
Candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer tirar do ar uma propaganda de Ricardo Nunes (MDB) no horário eleitoral na TV em que o governador Tarcísio de Freitas aparece como protagonista.
Na terça-feira (17/9), os advogados da campanha de Boulos protocolaram um pedido para que a Justiça Eleitoral proíba liminarmente a inserção, na qual Tarcísio prega o “voto útil” em Nunes e faz críticas ao candidato do PSol.
No pedido, o jurídico da campanha de Boulos argumenta que a Tarcísio ocupa a maior parte da inserção, violando a legislação eleitoral, que proíbe a participação de apoiadores por mais de 25% do tempo da propaganda.
De acordo com os advogados do candidato do PSol, o atual governador paulista apareceria em 16 segundos de um total de 30 segundos da propaganda, o que daria mais de 50% do tempo total.
“Com exceção da vinheta final, toda a propaganda foi narrada por Tarcísio, atual governador do Estado de São Paulo e um dos mais importantes e influentes apoiadores da candidatura do representado”, argumentam os advogados do psolista.
Confira a página especial sobre as Eleições de 2024
Além de pedir que a inserção seja proibida liminarmente, a campanha de Boulos solicita à Justiça Eleitoral que, ao final, torne a decisão definitiva, sob pena de multa, em caso de descumprimento da medida.
“Trata-se, portanto de inegável publicidade de apoio político. Todo conteúdo serviu para que Tarcísio de Freitas prestasse seu apoio ao candidato representado. Isso porque, todas as falas de Tarcísio consistiram em elogios e exaltação das qualidades de Ricardo Luís Nunes e tentativa de fazer o eleitorado considerar o chamado “voto útil” em Nunes para derrotar o candidato Guilherme Boulos em um cenário de 2º turno contra o psolista, numa clara prestação de apoio político, que durou quase toda exibição da inserção”, afirma a peça.
