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Boulos aciona MP contra gestão Nunes em caso de empresas ligadas a PCC

Guilherme Boulos quer que MP investigue porque prefeitura não tinha salvaguardas para prevenir contratos com empresas ligadas ao PCC

atualizado

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Câmara dos Deputados
Imagem colorida mostra Guilherme Boulos, homem branco, de cabelo e barba castanhos, de terno azul, camisa branca e gravata vermelha, falando ao microfone no plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Guilherme Boulos, homem branco, de cabelo e barba castanhos, de terno azul, camisa branca e gravata vermelha, falando ao microfone no plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles - Foto: Câmara dos Deputados

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado Guilherme Boulos (PSol) acionou o Ministério Público para que a atual gestão da cidade seja investigada pela  contratação de empresas de ônibus com supostas ligações com o PCC.

O caso envolve duas empresas com contratos com a prefeitura paulistana, a Transwolff e UPBus. Na semana passada, uma operação do MP prendeu dirigentes das duas companhias por suposto envolvimento com a facção.

Na representação, Boulos aponta a “absoluta inexistência de salvaguardas para prevenir a penetração de organizações criminosas em contratos de concessão pública na cidade”, apesar da obrigação legal de fiscalização.

O parlamentar do PSol pede que a prefeitura seja investigada por essa falta de mecanismos de controle, especialmente no âmbito da SPTrans, estatal que possuía os contratos com as empresas alvos da operação.

“A propósito, é o caso de indagar se será coincidência que justamente a SPTrans careça de um programa de integridade e se veja envolvida em um escândalo tão grave”, diz a representação.

Empresas investigadas

De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), antecipadas pelo Metrópoles no domingo (7/4), as empresas eram usadas pelo PCC para lavar dinheiro do tráfico de drogas.

Ao todo, seis pessoas foram presas, incluindo Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, dono da Transwolff. No dia seguinte, o MPSP denunciou 26 pessoas por organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.

Após a ação do Ministério Público, as duas empresas estão sob intervenção da prefeitura, que assumiu a operação de transporte para que os usuários paulistanos não fiquem prejudicados com a paralisação dos ônibus.

 

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