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Bolsonaro teme impacto eleitoral se vetar bagagem gratuita em voos

Presidente pediu ao relator da MP no Senado, Carlos Viana, que retire do texto a volta da gratuidade no despacho de malas em voos no Brasil

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Aeronave KC-390 Jair Bolsonaro – aviao FAB
1 de 1 Aeronave KC-390 Jair Bolsonaro – aviao FAB - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro está preocupado com a possibilidade de ter que vetar novamente o retorno do despacho gratuito de bagagem em voos no Brasil. A medida já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e será votada em breve pelo Senado.

Bolsonaro teme a impopularidade da decisão às vésperas do início de uma acirrada campanha eleitoral. O temor é que o veto dê ao ex-presidente Lula, seu principal adversário, munição para capitalizar sobre o alto preço das passagens aéreas.

Preocupado, o chefe do Palácio do Planalto pediu ao relator no Senado da medida provisória sobre o tema, Carlos Viana (PL-MG), que retire da proposta o artigo que volta a proibir que malas despachadas em voos no Brasil tenham taxa extra.

Caso o texto acabe em suas mãos, o presidente da República admite que terá de barrar a volta da gratuidade no despacho de bagagem. Não seria a primeira vez que um veto do presidente sobre o assunto causa polêmica.

Em 2019, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizar o início da cobrança de bagagens em voos no Brasil, o Congresso Nacional tentou, por meio de medida provisória, retomar o despacho gratuito no país.

Na ocasião, o chefe do Planalto vetou o despacho gratuito. No veto, Bolsonaro alegou que a gratuidade não tinha relação com a MP, que originalmente autorizava até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas no Brasil.

O veto do presidente acabou mantido. O resultado, porém, foi apertado pela manutenção: 247 deputados federais votaram para derrubar a decisão de Bolsonaro, 10 a menos do que o mínimo necessário para derrubar o veto.

A promessa dos defensores da cobrança pelo despacho de bagagens era facilitar a entrada de companhias low cost no Brasil. O argumento era que, em tese, a medida iria baratear o preço das passagens aéreas, o que não aconteceu.

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