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Entorno de Bolsonaro teme mais “Abin paralela” que inquérito do 8/1

Aliados de Jair Bolsonaro temem mais o impacto do inquérito da “Abin paralela” que o da investigação sobre os atos golpistas do 8 de Janeiro

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ex-presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico Abin paralela -Militares - Metrópoles
1 de 1 Ex-presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico Abin paralela -Militares - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Aliados de Jair Bolsonaro dizem, nos bastidores, temer hoje mais o impacto do inquérito da chamada “Abin paralela” do que o da investigação sobre o 8 de Janeiro de 2023.

O motivo, dizem, seria o fato de o caso da “Abin paralela” ter autoridades como vítimas. Para bolsonaristas, essas autoridades podem pressionar o STF por uma punição mais severa aos acusados.

Na lista de pessoas monitoradas ilegalmente pelo esquema estão parlamentares, ex-parlamentares e demais políticos com relações próximas com alguns ministros do Supremo.

Já a investigação das invasões golpistas do 8 de janeiro, avaliam bolsonaristas, teria como principais “vítimas” bens materiais que foram depredados ou bens imateriais, como a democracia.

No caso do 8 de Janeiro, Bolsonaro é investigado por possível incitação às invasões às sedes dos Três Poderes. Para aliados, o fato de o ex-presidente estar nos Estados Unidos à época seria um atenuante.

Inquérito das vacinas é o que menos preocupa Bolsonaro

Bolsonaro é investigado em pelo menos outros três inquéritos: 1) tentativa de golpe de Estado; 2) venda ilegal de joias; 3) falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19.

Dos três, o que menos preocupa o entorno do ex-presidente hoje é o das vacinas. A aposta de aliados de Bolsonaro é de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não o denunciará no caso.

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