Bolsonaro prepara trocas em embaixadas para antes da eleição
Dança das cadeiras poderá incluir o atual chanceler, Carlos França, que seria removido do comando do Itamaraty para uma embaixada
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro planeja uma dança nas cadeiras no comando das principais embaixadas do Brasil no exterior para antes das eleições presidenciais de outubro deste ano.
Segundo apurou a coluna, a troca atingirá embaixadores brasileiros em países importantes e deve levar diplomatas bolsonaristas a assumirem postos relevantes.
A mudança, dizem fontes do governo, pode incluir o atual chanceler, Carlos França, que seria removido do comando da pasta para virar embaixador em algum país da Europa ou nos Estados Unidos.
Segundo fontes próximas ao chanceler, um dos destinos mais prováveis é que ele seja indicado como novo embaixador do Brasil em Paris. Também estão sob a mesa Londres, Roma ou Washington.
Como o tempo entre a indicação presidencial e a aprovação dela pelo Senado pode demorar um certo período, é possível que França só deixe o comando do Ministério das Relações Exteriores já no fim do governo.
Carlos França, como contou a coluna, tem sido alvo de fritura por parte de outros auxiliares de Bolsonaro que aconselham o presidente da República em assuntos da área internacional.
Troca comum
Diplomatas dizem que trocas de embaixadores em fim de mandato são comuns. O objetivo seria o presidente, caso não seja reeleito, deixar a seu sucessor o ônus de desmanchar as remoções e comprar briga com a categoria.