Bolsonaro explica por que não foi a velório da mãe de Valdemar
Ex-presidente Jair Bolsonaro explicou à coluna por que não foi ao velório da mãe de Valdemar, mesmo autorizado por Alexandre de Moraes
atualizado
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) explicou à coluna por que não foi ao velório da mãe de Valdemar Costa Neto nesta terça-feira (3/12), mesmo tendo sido autorizado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Leila Caran Costa faleceu nesta terça em Mogi das Cruzes (SP), aos 99 anos de idade. O velório aconteceu na Câmara Municipal da cidade a partir das 10h. Já o sepultamento ocorreu às 16h no Cemitério São Salvador.
À coluna Bolsonaro explicou que a decisão de Moraes autorizando sua presença no velório da mãe de Valdemar saiu por volta das 14h, quando já não haveria mais tempo hábil para ir de Brasília a Mogi das Cruzes.
“Foi 13h50, mais ou menos, que veio o positivo (decisão de Moraes). Até meio-dia, tinha um voo por volta de 13h que daria tempo pousar em Guarulhos e ir até lá a cidade do Valdemar. Então, não deu tempo”, declarou o ex-presidente.
Bolsonaro ressaltou que seus advogados agradeceram a Moraes e já pediram autorização para que o ex-mandatário possa comparecer à missa de 7º dia da mãe do presidente nacional do PL.
A decisão de Moraes
Em sua decisão, Moraes autorizou Bolsonaro a comparecer ao velório e ao sepultamento da mãe de Valdemar e a manter contato com o cacique do PL durante os eventos fúnebres.
“Em face da excepcionalidade do pedido e da afirmação da defesa (“comprometendo-se o peticionário a não manter quaisquer conversas sobre as investigações em curso”), nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, autorizo Jair Messias Bolsonaro a manter contato com o investigado Valdemar Costa Neto, nos citados velório e sepultamento que acontecerão, respectivamente, na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes e no Cemitério São Salvador, no município de Mogi das Cruzes/SP, na data de hoje, 3/12/2024″, diz Moraes na decisão.
Bolsonaro e Valdemar estão impedidos de manter contato por ordem de Moraes desde fevereiro de 2024. A decisão foi tomada no âmbito do inquérito do golpe, no qual ambos foram indiciados recentemente.