Os mandados foram cumpridos em uma operação que investiga a inserção de dados falsos de vacina contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde por aliados de Bolsonaro.
A coluna apurou que, entre as figuras que tiveram o cartão de vacinação adulterado, estão o próprio Bolsonaro; a filha mais nova dele, Laura, de 12 anos; além de Mauro Cid, a esposa e a filha dele.
Cid com Bolsonaro no debate da TV Globo, na antevéspera do segundo turno das eleições de 2022
Reprodução/TV Globo
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Ex-presidente Jair Bolsonaro em viagem à Flórida, nos Estados Unidos, em março de 2020
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A dupla Bolsonaro-Cid, em viagem ao Catar, em 2021
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O ajudante de ordens carregava a pasta e era o guardião do telefone do ex-presidente
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Acompanhado do ajudante de ordens, Bolsonaro visita museu em Dallas, nos Estados Unidos, em 2019
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Jair Bolsonaro e Mauro Cid
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O esquema
Segundo a PF, os suspeitos da fraude inseriram dados falsos de vacinas contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.
O objetivo foi emitir certificados falsos de vacinação para pessoas que não tinham sido imunizadas e, dessa forma, permitir que elas pudessem viajar e acessar locais onde a imunização era obrigatória.