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Bolsonaro se reúne com advogados para discutir reação à delação de Cid

Em delação premiada, Mauro Cid afirmou que Jair Bolsonaro teria discutido com cúpula das Forças Armadas golpe para anular eleição de Lula

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Bolsonaro Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala com jornalistas após depoimento à Polícia Federal - metrópoles
1 de 1 Bolsonaro Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala com jornalistas após depoimento à Polícia Federal - metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu com advogados nesta quinta-feira (21/9), em Brasília, para discutir como reagir à divulgação de trechos da delação premiada de Mauro Cid.

A reunião aconteceu no escritório político do ex-presidente da República, localizado no mesmo prédio comercial onde funciona a sede nacional do PL, na capital federal.

O encontro de emergência foi convocado após os colunistas Bela Megale (O Globo) e Aguirre Talento (Uol) revelarem que Cid relatou que Bolsonaro teria se reunido com militares para discutir um golpe que evitaria a posse de Lula.

Conforme o relato de Cid, confirmado pelo Metrópoles, o almirante Almir Garnier Santos, então comandante da Marinha, teria dito a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente.

Estratégia

Segundo apurou a coluna, alguns advogados chegaran a orientar Bolsonaro a não se pronunciar publicamente sobre o assunto. O argumento era de que a defesa não teve acesso à delação do ex-ajudante de ordens.

A estratégia, no entanto, não foi consenso no entorno do ex-presidente. Uma parte de seus auxiliares avaliou que o silêncio poderia passar a mensagem de que Bolsonaro estaria assumindo a culpa.

A defesa, então, emitiu uma nota à imprensa afirmando que Bolsonaro jamais “compactuou com qualquer
movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei” e “sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição”.

Sem citar Cid, os advogados disseram ainda ainda que o ex-presidente “jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via de efeito, o Estado Democrático de Direito”.

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