Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro avaliam que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está “encurralado” politicamente com a guerra contra o grupo terrorista Hamas.

Bolsonaristas lembram que a colização que sustenta o atual governo israelense é frágil, o que tem obrigado Netanyahu a se equilibrar entre as alas favoráveis e contrárias a um cessar-fogo.

Pregando a não devolução dos territórios aos palestinos e a eliminação completa dos terroristas, judeus ortodoxos são os que mais pressionam Netanyahu a seguir com a guerra.

Já judeus que não possuem parentes como reféns do Hamas defendem o cessar-fogo, negociado pelo governo dos Estados Unidos, país que é aliado histórico de Israel.

“Qualquer movimento agora o governo Bibi (apelido do primeiro-ministro) cai”, comentou à coluna um aliado de Bolsonaro que acompanha de perto a situação de Israel.

Bolsonaro, vale lembrar, mantém relação amistosa com Netahyahu. O primeiro-ministro já convidou o ex-presidente a visitar Israel durante a guerra. Bolsonaro, porém, ainda não foi porque está sem passaporte por ordem do STF.