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“Bolsonaristas raiz” perdem controle de comissões na Câmara em 2022

Após comandar três colegiados em 2021, aliados do presidente que deixaram o União Brasil não presidirão nenhuma comissão da Casa em 2022

atualizado

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro de frente, com parte do rosto na penumbra, olha para o lado com - Metrópoles
1 de 1 O deputado federal Eduardo Bolsonaro de frente, com parte do rosto na penumbra, olha para o lado com - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A decisão de deputados federais bolsonaristas de trocar o União Brasil pelo PL para ficar no mesmo partido que o presidente Jair Bolsonaro fez esses parlamentares perderem espaços na Câmara.

Após a mudança partidária, a bancada dos fiéis apoiadores do atual presidente da República acabou ficando sem o comando de nenhuma das 25 comissões temáticas da Casa em 2022.

A expectativa dos deputados bolsonaristas oriundos do PSL, partido que se fundiu com o DEM e virou o União Brasil, era ter conseguido o comando de ao menos quatro colegiados.

Entre eles, estava a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. A presidência da comissão, porém, acabou ficando com Arthur Maia (União Brasil-BA).

Os deputados bolsonaristas também almejavam ter em 2022 o controle das comissões de Fiscalização Financeira e Controle; de Finanças e Tributação; e de Relações Exteriores. Sem sucesso.

Nesse ano, o PL ficou com duas comissões: a de Agricultura e a de Defesa dos Direitos da Mulher. Ambas, porém, serão comandadas por deputados que já eram da sigla antes da filiação de Bolsonaro.

A Comissão de Agricultura será comandada pelo deputado federal Fernando Giacobo (PL-PR). Já a de Defesa dos Direitos da Mulher será presidida por Kátia Sastre (PL-SP).

Contraste

O cenário contrasta com 2021, quando três deputadas bolsonaristas então filiadas ao PSL presidiram comissões na Câmara: Bia Kicis (CCJ), Carla Zambelli (Meio Ambiente) e Aline Sleutjes (Agricultura).

Em 2019, deputados aliados de Bolsonaro que eram filiados ao PSL comandaram a CCJ; a Comissões de Relações Exteriores, com Eduardo Bolsonaro (SP); e a de Fiscalização Financeira e Controle.

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