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Bolsonaristas jogam a toalha sobre projetos da anistia e do aborto

Lideranças bolsonaristas já admitem, nos bastidores, que não conseguirão avançar com polêmicos PL da anistia e do aborto em 2024 na Câmara

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
imagem colorida mostra plenário câmara dos deputados em sessão conjunta congresso nacional carne cesta básica - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra plenário câmara dos deputados em sessão conjunta congresso nacional carne cesta básica - Metrópoles - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Lideranças bolsonaristas já jogaram a toalha sobre a possibilidade de os polêmicos projetos da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro e do aborto avançarem na Câmara ainda em 2024.

Nos bastidores, deputados próximos a Jair Bolsonaro admitem que terão de procurar o próximo presidente da Câmara, que deve ser Hugo Motta (Republicanos-PB), para tentar aprovar as propostas em 2025.

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Sessão da CCJ da Câmara na qual foi votada a chamada PEC antiaborto
Sessão da CCJ da Câmara na qual foi votada a chamada PEC antiaborto
Sessão da CCJ da Câmara na qual foi votada a chamada PEC antiaborto
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Sessão da CCJ da Câmara na qual foi votada a chamada PEC antiaborto

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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No caso do PL da anistia, bolsonaristas reconhecem não haver clima para votar a proposta agora, após a Polícia Federal revelar detalhes da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Desde que Arthur Lira (PP-AL) retirou o projeto da Comissão de Constituição e Justiça com a promessa de criar uma comissão especial para analisar o mérito, o cenário político complicou o avanço do texto.

Além do avanço do inquérito do golpe, um homem-bomba se matou na frente do Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro e a PF revelou um plano de militares bolsonaristas para tentar matar Lula.

Aborto também fica para depois

O PL do Aborto, que equipara o procedimento após as 22 semanas ao crime de homicídio, também está parado na Câmara desde abril, após pressão de parte da sociedade contrária ao texto.

Pressionado, Lira prometeu criar um grupo de trabalho para debater o projeto. Desde então, contudo, o colegiado não foi criado e o projeto em questão adormeceu na Câmara.

Para lideranças bolsonaristas, o PL do Aborto seria mais “simples” do que o PL da Anisita. O motivo é que o texto sobre a interrupção da gravidez já teve um requerimento de urgência aprovado na Casa.

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