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Militares bolsonaristas veem Exército “protegendo” 2 generais

Militares alinhados a Bolsonaro avaliam que atual comando do Exército protege dois generais citados em investigação sobre golpe em 2022

atualizado

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O general e ex-ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
1 de 1 O general e ex-ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Militares alinhados a Jair Bolsonaro avaliam, nos bastidores, que o atual comando do Exército estaria atuando para “proteger” ao menos dois generais envolvidos, direta ou indiretamente, na suposta tentativa de golpe de Estado em 2022: Paulo Sérgio Nogueira e Freire Gomes.

A avaliação de militares bolsonaristas é que a atual cúpula do Exército escolhida pelo presidente Lula se movimenta nos bastidores para tentar livrar Paulo Sérgio e Freire Gomes das responsabilidades pelas ações golpistas investigadas pela Polícia Federal.

Na avaliação dos militares aliados a Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio deveria ter aparecido com maior protagonismo nos relatórios da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF), pois era o ministro da Defesa à época em que os fatos investigados ocorreram.

Paulo Sérgio chegou a ser alvo de mandado de busca e apreensão em 8 de fevereiro. No relatório que embasou a operação, a PF apontou para “gravíssima manipulação” do relatório técnico das Forças Armadas sobre as urnas coordenado pelo general.

Principal queixa

A principal queixa dos bolsonaristas, porém, é em relação a Freire Gomes, que não foi alvo de operações da PF até agora. A avaliação é que o general, à época comandante do Exército, teria “prevaricado” ao participar da reunião de teor golpista com Bolsonaro em 5 de julho de 2022.

Os fardados bolsonaristas apontam ainda que Freire Gomes também deveria ser responsabilizado por não ter determinado a desmontagem do acampamento na porta do quartel-general do Exército, em Brasília, de onde golpistas partiram para as invasões golpistas do 8 de Janeiro de 2023.

Conforme noticiou a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, militares bolsonaristas defendem que a PF precisa responsabilizar Freire Gomes. Para isso, a estratégia dos demais investigados será apontar, em seus depoimentos, o papel do ex-comandante do Exército nos temas investigados.

Mesmo sem ser alvo do inquérito, Freire Gomes foi chamado para depor à Polícia Federal nesta sexta-feira (1º/3). Ele deve ser indagado pelos investigadores sobre a reunião de teor golpista com Bolsonaro. Segundo aliados, ele pretende responder às perguntas.

Procurado pela coluna, o Exército disse que não comentaria.

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